Nintendo quer derrubar forks do Ryujinx no GitHub
- Urek Mazino
- 3 de mar.
- 2 min de leitura
A Nintendo continua sua batalha contra emuladores do Switch e, desta vez, está mirando os forks do Ryujinx que ainda resistem no GitHub. Depois de encerrar oficialmente o desenvolvimento do emulador no ano passado, a empresa agora quer garantir que nenhuma nova versão dele ganhe tração na comunidade.
Nintendo intensifica a perseguição contra emuladores
O alvo da vez são nove repositórios no GitHub que utilizam o código do Ryujinx como base. A justificativa da empresa para a remoção é a mesma de sempre: essas ferramentas podem burlar a segurança do console e, consequentemente, permitir a execução de ROMs ilegais.

Até o momento, apenas dois dos nove repositórios foram removidos, mas a movimentação da Nintendo sugere que a empresa não pretende parar até eliminar qualquer vestígio do emulador da internet.
Comunidade busca alternativas
Enquanto isso, desenvolvedores de outros projetos tentam se antecipar. O criador do Ryubing, um emulador derivado do Ryujinx, pediu em seu Discord para que os usuários criem forks de seu projeto, já prevendo possíveis investidas da Nintendo.
Apesar do clima de incerteza, o desenvolvedor do Ryubing afirmou que não tem intenção de fazer seu emulador rodar jogos do Nintendo Switch 2, focando apenas em melhorias de qualidade de vida. Ainda assim, a simples existência do projeto já coloca um alvo em suas costas.

A Nintendo vencerá essa guerra?
A postura da Nintendo em relação à emulação já é bem conhecida. No passado, a empresa derrubou projetos como o Yuzu e o próprio Ryujinx, e agora está empenhada em apagar qualquer vestígio desses emuladores. No entanto, a comunidade segue encontrando formas de manter vivos esses projetos, criando forks e distribuindo o código de maneiras descentralizadas.
A batalha entre a Nintendo e a emulação está longe de acabar, mas fica a pergunta: será que a gigante japonesa conseguirá realmente apagar qualquer resquício desses emuladores, ou a comunidade continuará um passo à frente?
Fonte: Senhor Linguiça
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